A anamnese
foi realizada em março de 2016, em voluntária AMFN do sexo feminino, 38 anos,
medindo 1,56 cm e pesando 54 kg. Casada, nascida e residente na cidade de
Itabuna-Ba, dona de casa e autônoma. Autodeclara-se parda e cristã. Durante a
entrevista, a voluntária relatou ter tido 3 filhos de partos normais, fazer uso
regular do Perivasc (medicação para dores nas pernas) e Gamaline (para
tratamento da Síndrome da Tensão Pré-Menstrual), as duas receitadas por sua
ginecologista. Além disso, faz uso irregular de Diclofenato Dietitilamônio para
alívio de inchaço e dores nas pernas. Possui alergia apenas ao medicamento
Dipirona. Em seu histórico pessoal de enfermidades, está a influenza, dengue,
catapora, rubéola, sarampo, varizes pélvicas, e recentemente foi diagnosticada
com a Síndrome da Tensão Pré-Menstrual. Já no histórico familiar de
enfermidades, há um caso de reumatismo, hipertensão, câncer de colo de útero e
varizes nos membros inferiores. Quanto
aos principais hábitos de vida, relatou não ser fumante, nem fazer uso de bebidas
alcoólicas. Raramente se alimenta de comidas gordurosas, não pratica atividades
físicas, costuma ficar muito tempo em pé e usar roupas apertadas, que
prejudicam a circulação sanguínea e costumava fazer viagens longas de carro,
onde há pouco espaço para as pernas. Em relação aos sintomas, sente dores e
peso nas pernas, inchaço nas pernas, tornozelo e na parte superior dos pés e há
pouco tempo passou a sentir dores na parte superior da coxa. Além disso, sente
formigamento nas pernas, tremores nas mãos, queimação nas pernas e pés, câimbras
musculares, pernas inquietas e fadiga nas mesmas. Quanto a estes sintomas,
relatou senti-los há alguns anos, mas não reparou nenhuma mudança em seus
hábitos de vida que pudessem provocar tais sintomas. As dores e inchaço são
frequentes, durante todo o dia e ocorrem sempre no mesmo lugar, porém se
intensifica quando fica muito tempo em pé, ao caminhar, subir escadas, ou fazer
esforço físico e menos intensas ao suspender essas atividades e em decúbito. Há
sensação de alívio e diminuição do inchaço ao elevar os membros inferiores. Já
os outros sintomas são mais recorrentes. Atualmente, as unhas dos pés passaram
a ficar quebradiças. E suspeita possuir problemas circulatórios. Não apresenta
vermelhidão, prurido cutâneo, feridas, febre, desaparecimento de pelos nas
pernas, sudorese excessiva ou intolerância ao calor, nem pele seca ou
descamada. Nunca sofreu ruptura de vasos sanguíneos, nem se submeteu a
cirurgias, relatou apenas ter imobilizado uma perna na infância.
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