domingo, 27 de março de 2016

SESSÃO 06: ANAMNESE TRANSCRITA


A anamnese foi realizada em março de 2016, em voluntária AMFN do sexo feminino, 38 anos, medindo 1,56 cm e pesando 54 kg. Casada, nascida e residente na cidade de Itabuna-Ba, dona de casa e autônoma. Autodeclara-se parda e cristã. Durante a entrevista, a voluntária relatou ter tido 3 filhos de partos normais, fazer uso regular do Perivasc (medicação para dores nas pernas) e Gamaline (para tratamento da Síndrome da Tensão Pré-Menstrual), as duas receitadas por sua ginecologista. Além disso, faz uso irregular de Diclofenato Dietitilamônio para alívio de inchaço e dores nas pernas. Possui alergia apenas ao medicamento Dipirona. Em seu histórico pessoal de enfermidades, está a influenza, dengue, catapora, rubéola, sarampo, varizes pélvicas, e recentemente foi diagnosticada com a Síndrome da Tensão Pré-Menstrual. Já no histórico familiar de enfermidades, há um caso de reumatismo, hipertensão, câncer de colo de útero e varizes nos membros inferiores.  Quanto aos principais hábitos de vida, relatou não ser fumante, nem fazer uso de bebidas alcoólicas. Raramente se alimenta de comidas gordurosas, não pratica atividades físicas, costuma ficar muito tempo em pé e usar roupas apertadas, que prejudicam a circulação sanguínea e costumava fazer viagens longas de carro, onde há pouco espaço para as pernas. Em relação aos sintomas, sente dores e peso nas pernas, inchaço nas pernas, tornozelo e na parte superior dos pés e há pouco tempo passou a sentir dores na parte superior da coxa. Além disso, sente formigamento nas pernas, tremores nas mãos, queimação nas pernas e pés, câimbras musculares, pernas inquietas e fadiga nas mesmas. Quanto a estes sintomas, relatou senti-los há alguns anos, mas não reparou nenhuma mudança em seus hábitos de vida que pudessem provocar tais sintomas. As dores e inchaço são frequentes, durante todo o dia e ocorrem sempre no mesmo lugar, porém se intensifica quando fica muito tempo em pé, ao caminhar, subir escadas, ou fazer esforço físico e menos intensas ao suspender essas atividades e em decúbito. Há sensação de alívio e diminuição do inchaço ao elevar os membros inferiores. Já os outros sintomas são mais recorrentes. Atualmente, as unhas dos pés passaram a ficar quebradiças. E suspeita possuir problemas circulatórios. Não apresenta vermelhidão, prurido cutâneo, feridas, febre, desaparecimento de pelos nas pernas, sudorese excessiva ou intolerância ao calor, nem pele seca ou descamada. Nunca sofreu ruptura de vasos sanguíneos, nem se submeteu a cirurgias, relatou apenas ter imobilizado uma perna na infância.




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