O filme nos permitiu
visualizar como a doença era vista e tratada no século XI. Os profissionais que
estavam associados com o tratamento das enfermidades eram o cirurgião-barbeiro e
o físico. Este primeiro, não possuía um conhecimento alicerçado em ensinamentos
científicos, mas sim em vivências, e por isso vendia bebidas que prometiam a cura
das doenças, e faziam procedimentos de amputação e reposicionamento de ossos.
Os físicos estudavam e aprendiam os conhecimentos acerca de saúde-doença e os
procedimentos, até cirúrgicos, para a obtenção da cura das enfermidades. Neste
contexto, o filme relata a história de uma criança, que após a morte de sua mãe
por uma doença desconhecida, foi criado por um cirurgião-barbeiro, e ao atingir
a idade adulta descobre que havia na Pérsia um famoso médico, Ibn Sina, que
ensinava os estudantes a se tornarem físicos (médicos) em um hospital, local
que ainda não existia na Inglaterra. O filme mostra os conflitos religiosos e
as dificuldades enfrentadas para se percorrer grandes distâncias naquele
período, e o quanto a influência religiosa e política demarcava e proibia a
rotina e os ensinamentos daquele período. Além disso, traz o debate sobre a
realização de necrópsias, da primeira apendicectomia, e a entrega do cânon da
Medicina de Ibn Sina ao seu discípulo.
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