Os discentes acreditam que a paciente possui Insuficiência Venosa Crônica, e para esta enfermidade, consideram que o exame complementar mais apropriado seria o Doppler ultra-som
de ondas contínuas, visto que Saliba Júnior et. (2007) inferem para este exame a sensibilidade de 71%, especificidade de 87% e acurácia de 84%. Estes autores também afirmam o seguinte:
"A avaliação clínica dos membros inferiores na insuficiência venosa
por si só não identifica os sistemas envolvidos ou os níveis anatômicos,
sendo necessários exames complementares. Esses exames podem ser
invasivos ou não-invasivos. Os invasivos, como flebografia e pressão
venosa ambulatória, apesar de terem boa acurácia, trazem desconforto
e complicações. Dentre os não-invasivos, destacam-se: Doppler
ultra-som de ondas contínuas, fotopletismografia, pletismografia a ar
e mapeamento dúplex. O Doppler ultra-som avalia a velocidade do
fluxo sangüíneo de maneira indireta. A fotopletismografia avalia o
tempo de reenchimento venoso, fornecendo um parâmetro objetivo
de quantificação do refluxo venoso. A pletismografia a ar permite
quantificar a redução ou não da capacitância, o refluxo e o
desempenho da bomba muscular da panturrilha. O dúplex é
considerado padrão-ouro dentre os não-invasivos, porque permite uma
avaliação quantitativa e qualitativa, fornecendo informações
anatômicas e funcionais, dando avaliação mais completa e detalhada
dos sistemas venosos profundo e superficial" (pg. 267).
Referência:
SALIBA JÚNIOR, OA; GIANNINI, M; ROLLO, HA. Métodos de diagnóstico não-invasivos para
avaliação da insuficiência venosa dos
membros inferiores. J Vasc Bras, 2007, 6(3):267-276.
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