quinta-feira, 21 de abril de 2016

SESSÃO 10: Inferência sobre o exame complementar

Os discentes acreditam que a paciente possui Insuficiência Venosa Crônica, e para esta enfermidade, consideram que o exame complementar mais apropriado seria o Doppler ultra-som de ondas contínuas, visto que Saliba Júnior et. (2007) inferem para este exame a sensibilidade de 71%, especificidade de 87% e acurácia de 84%. Estes autores também afirmam o seguinte:

"A avaliação clínica dos membros inferiores na insuficiência venosa por si só não identifica os sistemas envolvidos ou os níveis anatômicos, sendo necessários exames complementares. Esses exames podem ser invasivos ou não-invasivos. Os invasivos, como flebografia e pressão venosa ambulatória, apesar de terem boa acurácia, trazem desconforto e complicações. Dentre os não-invasivos, destacam-se: Doppler ultra-som de ondas contínuas, fotopletismografia, pletismografia a ar e mapeamento dúplex. O Doppler ultra-som avalia a velocidade do fluxo sangüíneo de maneira indireta. A fotopletismografia avalia o tempo de reenchimento venoso, fornecendo um parâmetro objetivo de quantificação do refluxo venoso. A pletismografia a ar permite quantificar a redução ou não da capacitância, o refluxo e o desempenho da bomba muscular da panturrilha. O dúplex é considerado padrão-ouro dentre os não-invasivos, porque permite uma avaliação quantitativa e qualitativa, fornecendo informações anatômicas e funcionais, dando avaliação mais completa e detalhada dos sistemas venosos profundo e superficial" (pg. 267).

Referência:
SALIBA JÚNIOR, OA; GIANNINI, M; ROLLO, HA. Métodos de diagnóstico não-invasivos para avaliação da insuficiência venosa dos membros inferiores. J Vasc Bras, 2007, 6(3):267-276.

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