sexta-feira, 6 de maio de 2016

Agradecimento


Agradecemos a tod@s que visitaram e compartilharam conosco cada sessão e cada aprendizado!!


"Para obter um bom diagnóstico, médicos precisam mudar a perspectiva constantemente. Começamos pelo ponto de vista do paciente, embora às vezes nem façam idéia do que se passa. Então olhamos o paciente por todos os ângulos possíveis. Descartamos possibilidades. Descobrimos novas informações tentando descobrir o que realmente há de errado. Nos pedem segundas opiniões esperando que a gente perceba algo que outros deixaram passar. Para o paciente, uma nova perspectiva pode significar a diferença entre a vida e a morte. Para o médico, pode significar que está entrando em uma luta com todo mundo que chegou lá antes de você" (Grey's Anatomy).





Avaliação dos discentes

O componente de Propedêutica foi bastante interessante e atrativo, visto que foi o componente que mais aproximou o discente à vivência prática tão almejada.
Os pontos fortes do componente foram o compartilhamento de informações referentes a importância da valorização da anamnese e do exame físico, assim como, visualizar o paciente na sua integralidade e não apenas o fator biomédico causador do desconforto.
O ponto fraco do componente foi o pouco espaço de tempo destinado para a construção de um debate para algumas atividades dos discentes.
As melhores sessões foram as destinadas para a construção de anamnese e a aula prática, enquanto que a sessão que mereceria uma ampliação, isto é, um maior espaço de tempo destinado para o preenchimento e análise, foi a sessão do POPE. 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

SESSÃO 12: Análise do Caso Clínico 02

O caso clínico 02 é perfeito, tanto no que condiz a conduta profissional do médico, como também na descrição do relato de caso. Não houve ausência de informações, tudo está bastante explicado e detalhado. O médico mostrou-se bastante experiente, visto que a experiência foi um fator bastante relevante na construção das hipóteses diagnósticas. Além disso, a perspicácia de ouvir o paciente, construir suas hipóteses, examinar, e ao perceber que havia discrepâncias, retornar para a anamnese e entrevistar novamente o paciente, assim como seus familiares, foram fatores de extrema importância que demonstraram tanto a maturidade quanto a sagacidade do profissional. Deste modo, o diagnóstico pôde ser construído sem estar alicerçado em mentiras, e a preocupação em sempre embasar suas decisões com análises publicadas, citando as referências científicas, assim como, não apenas exaltar os conhecimentos publicados, mas evidenciar as singularidades que permitiram associar os pacientes estudados com suas particularidades, e com isso, escolher formas de tratamento efetivas, foram outros critérios que enriqueceram o estudo de caso e alicerçaram a obtenção do sucesso diagnóstico e terapêutico.

SESSÃO 12: Análise do Caso Clínico 01

O caso clínico 01 mostrou o quanto a perspicácia do profissional de saúde é importante para o sucesso na obtenção da construção do diagnóstico. Neste caso, o médico mostrou-se muito experiente, elencando as particularidades dos sinais e sintomas, e montando um quebra-cabeça com as hipóteses que iam surgindo com o progresso da anamnese, exame físico e exames complementares. O médico apresentou-se como um excelente profissional, não desmerecendo sintomas ou a paciente, e com a sua perspicácia salvou a vida da paciente.
Os discentes não encontraram o que criticar no que diz respeito a conduta do profissional, no entanto, na descrição deste caso algumas informações ficaram faltando. Neste âmbito, não é possível inferir se a falha referente a ausência de informações foi porque o médico não executou tais ações, ou se foi decorrente de simplificações na escrita do relato de caso. Alguns destes pontos ausentes referem-se na anamnese a ausência de informações acerca de enfermidade hereditárias, ou se havia uso de medicação contínua; e no exame físico consta a informação de que os dados vitais são normais, mas não há referência de quais dados vitais foram avaliados. 

sábado, 30 de abril de 2016

SESSÃO 09: Aula prática

Momento de interação entre a docente e os discentes acerca dos assuntos trabalhados no componente, tais como inspeção, ausculta e palpação.

Neste dia os discentes puderam assimilar um aprendizado prático que contribuiu para a ampliação da fixação dos conhecimentos teóricos.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

SESSÃO 11: Emprego do raciocínio clínico na leitura e levantamento de hipóteses diagnósticas de um caso clínico

A partir do quadro de dor nas articulações, que se manifestou há uma semana, pode-se inferir vários diagnósticos possíveis à moça de 24 anos. Todavia, podemos afastar a depressão como hipótese, por se tratar de uma doença onde a pessoa não costuma procurar atendimento médico, visto que encontra-se em um quadro de desânimo e desesperança, mas é importante observar o quadro emocional da paciente para ter a certeza de que não se trata de depressão. Podemos afastar também, a doença celíaca, pelo fato de que a paciente, até o momento, não apresentou os principais sintomas da doença, que são diarreia e dor abdominal e porque a tal doença não costuma causar febre. Afastamos também, a gripe, pois a paciente não relata nenhum sintoma relacionado ao sistema respiratório, tais como, espirros, corrimento nasal, tosse, dentre outros. Afastamos a osteoporose, pois os pacientes que apresentam tal doença costumam apresentar a queixa de dor nas articulações há anos, além disso, ela acomete outros ossos, e não apenas as articulações, e não apresenta febre.  Já a Síndrome da Fadiga Crônica, afastamos pois a paciente não apresenta o principal sintoma que é a fadiga e apresenta febre que também não está associada a essa patologia. E por último, afastamos a Doença de Lyme, pois não há relato de eritema, que se apresenta em até 80% dos casos. Nesse sentido, os prognósticos possíveis que podem estar relacionados aos sintomas que a paciente apresenta são: Artrite, Doença de Crohn, Leucemia, Lúpus, Febre reumática e Chikungunya.  Uma outra hipótese pouco provável, mas que a princípio não pode ser afastada é a Hemocromatose, que apresenta um quadro de fadiga, e mudanças na coloração da pele, e sinais de diabetes, na maioria dos casos, e raramente causa febre, porém antes de afastá-la é preciso coletar o hemograma da paciente para verificar se ela realmente não possui a doença.

Ao apresentar Hemograma normal, já podemos excluir a hipótese de Leucemia e a Hemocromatose. Além disso, como os exames de fator reumatoide, FAN, VHS, VDRL, e a bioquímica usual foram considerados normais, podemos excluir as hipóteses de Febre Reumática e Lúpus.  E como as dores cessaram espontaneamente em poucos dias, podemos inferir que não se trata de um quadro de Chikungunya, visto que a pessoa que é acometida por essa doença, apresenta um quadro de dor que perdura por muito tempo, podendo durar meses, ou até anos, sendo necessário fazer uso de medicamentos para aliviar o sintoma. Apesar de, até o momento, a paciente não apresentar nenhuma queixa de diarreia, ainda é preciso atentar-se para a possibilidade de se tratar da Doença de Crohn, por ser uma doença difícil de ser diagnosticada, pois os sintomas variam entre os pacientes, e os sintomas referentes ao aparelho gastrointestinal surgem no decorrer do tempo. Nesse sentido, faz-se necessário continuar acompanhando a paciente, para observar o surgimento de tais sintomas, e prescrever exames de imagem específicos, como o raio X e a endoscopia para investigar se a paciente foi acometida com a doença. Além disso, apesar das dores terem desaparecido, a suspeita de Artrite persiste, pois existem casos em que as dores são intermitentes, ou seja, desaparecem por algum período. Assim, faz necessário realizar exames específicos para o diagnóstico correto do problema que acomete a paciente.

          A partir dos episódios de dor abdominal, vômitos e constipação, associado a ausência de ruídos hidroaéreos, pode-se inferir um quadro de obstrução intestinal, que representa uma complicação resultante da Doença de Crohn. A hemoglobina abaixo do normal comprova a existência de doença crônica. O VCM de 87, indica que há um caso de anemia por doença crônica. Os valores de albumina abaixo do normal estão sugerindo condições nas quais o organismo não absorve nem digere corretamente as proteínas, outro fator comprovatório da doença de Crohn. Nesse sentido, os exames de colonoscopia com biópsia e a ultrassonografia confirmam a inflamação intestinal, que caracteriza a Doença de Crohn.

Sites consultados:

http://www.reumatologia.com.br/PDFs/Cartilha%20osteoporose.pdf







domingo, 24 de abril de 2016

SESSÃO 10: Investigação na Internet sobre lógica

INTRODUÇÃO

      O ser humano sempre se questionou sobre a veracidade dos fatos e sobre como construir uma ideia que fosse aceita e perpetuada por toda a História. O pensar humano sempre foi uma ferramenta fundamental para a sua sobrevivência e, esta ferramenta garantiu os subsídios para a perpetuação de culturas, práticas, avanços e evoluções.
A estrutura organizacional do pensamento foi tema de várias indagações de filósofos desde os tempos mais remotos. E cada um deles com suas crenças e concepções buscaram fundamentar suas ideias acerca da peça fundamental para o pensar humano, assim como, organizar este pensar em estratégias que garantissem uma maior confiabilidade e veracidade na estruturação dos raciocínios e nas conclusões alcançadas.
Nesta perspectiva, insere-se a lógica, peça fundamental para a estruturação do pensar, a qual permite organizar ideias, e inferir sobre possíveis conclusões acerca de fatos (CHAUÍ, 2002). E esta lógica pode ser subdividida a depender dos tipos de raciocínios que embasem a construção do pensamento e a busca por definições. Assim, a lógica pode ser dedutiva, indutiva, hipotético-dedutiva ou abdutiva. E neste âmbito, o objetivo desta pesquisa foi realizar pesquisas bibliográficas acerca dos diferentes tipos de lógica, caracterizando-as, no intuito de garantir uma ampliação de conhecimento e uma maior assimilação de aprendizado.


A metodologia utilizada foi a de busca de referencial teórico em banco de dados acerca das temáticas abordadas neste estudo. Desta forma, foram feitas buscas bibliográficas no Google Acadêmico, utilizando como variáveis os termos: lógica, lógica dedutiva, lógica indutiva, lógica hipotético-dedutiva, e lógica abdutiva.

LÓGICA


Quando pensamos no termo “lógica” sempre nos remetemos a associações com filósofos, interpretações da realidade, a estrutura do pensamento e a percepção do que é verdadeiro ou não; deste modo, a lógica foi classificada como uma ciência que estuda os raciocínios. A origem da lógica remete-se a Grécia Antiga, sendo utilizada pelos estoicos, por Alexandre de Afrodisia e por Aristóteles (CHECCHIA, 2004).
Aristóteles empregou a lógica em seus escritos, no entanto, ele não a classificava como ciência, visto que não era um conhecimento teórico ou prático de um objeto. Neste âmbito, não havia uma referência entre a lógica e os conteúdos, mas sim uma associação entre as formas de pensar ou de se estruturar o raciocínio em prol de alguma demonstração. Assim, há uma busca por fatores que constituam as estruturas do pensar e das linguagens, alicerçando suas maneiras de operar e relacionar entre si. Nesta perspectiva, a lógica infere sobre normas que seriam ideais para estruturar os pensamentos e aplica-los em pesquisas que busquem demonstrar a verdade, caracterizando-a como um instrumento que compõe as ciências, visto que permite a formulação de ideias e proposições, estruturação do raciocínio, permitindo provas e demonstrações, o que infere sobre os passos que uma ciência deve seguir para obter resultados válidos (CHAUÍ, 2002).
A partir do século XVII foi possível associar de forma mais evidente a linguagem com a lógica, e Leibniz é um grande exemplo disso, pois utilizando a álgebra inferiu que não é possível separar a lógica da linguagem. Na álgebra, Leibniz demonstrou que a ausência de ambiguidades na linguagem transmite a ideia desejada e é compreendida por todos, independentemente do idioma de origem, visto que os símbolos são universais. Assim, Leibniz com sua linguagem simbólica possibilitou evidenciar a clareza do pensar nas suas demonstrações (CHAUÍ, 1997).
Outros filósofos também contribuíram para a assimilação desse ideal de associar os significados das coisas, sem ambiguidades, garantindo a sistematização e a organização de ideias. No século XIX, houve a concretização de uma lógica inspirada em linguagens sem ambiguidades. Vários autores, posteriormente, foram contribuindo para a alteração da lógica sob a visão aristotélica, para uma lógica constituída de concepções de proposições lógicas (CHECCHIA, 2004).


A lógica dedutiva surgiu na Grécia Antiga baseada no silogismo de Aristóteles. Esta lógica baseia-se na dedução das ideias apresentadas, e a partir delas, chega-se a uma conclusão, e esta pode ser tanto verdadeira quanto falsa. A lógica dedutiva baseia-se no raciocínio dedutivo, e este parte do geral para o particular (FERRARI, 1974).
Para Karl Popper a lógica dedutiva é importante para a ciência, visto que ela permite a transmissão da verdade, a retransmissão da falsidade e a não retransmissão da verdade. A lógica dedutiva permite inferir sobre a verdade, visto que se a conclusão é verdadeira, todas as premissas também serão verdadeiras. A conclusão será uma retransmissão da falsidade se uma das premissas for falsa. A conclusão não será retransmissora da verdade, se houver uma ou mais premissas falsas. Um exemplo de raciocínio dedutivo: premissa maior é que todos os “A” são “B”, premissa menor é que “X” é “A”, portanto, a conclusão dedutiva será que “X” é “B” (SILVEIRA, 1989).


A lógica indutiva é diferente da lógica dedutiva, visto que, esta se baseia no raciocínio indutivo, defendido por vários filósofos, como por exemplo Bacon. Este raciocínio é ascendente, ou seja, ele inicia-se no caso particular para se alcançar a conclusão, isto é, parte do particular para o geral. Neste âmbito, a conclusão é a generalização de dados particulares (FERRARI, 1974).
A ciência fundamentada em raciocínio indutivo baseia-se no princípio da indução. Um bom exemplo de raciocínio indutivo: Se há uma grande variedade de “A” sendo observado sob uma ampla variedade de condições, se todos esses “A” observados possuem “B”, portanto a conclusão indutiva será que todos os “A” possuem “B”, sendo esta conclusão científica alicerçada pela indução e construída pela observação (CHALMERS, 1993).

LÓGICA HIPOTÉTICO-DEDUTIVA


O filósofo Karl Popper era contrário ao raciocínio indutivo, e nesta perspectiva, propôs o raciocínio hipotético-dedutivo baseado na lógica hipotético-dedutiva. Este raciocínio é bastante aceito nas ciências naturais, e pode ser explicado da seguinte forma: inicialmente escolhe-se algum problema ou alguma ausência de explicação em algum conhecimento científico, em seguida formulam-se hipóteses para explicar tal problema ou situação, posteriormente, por inferência dedutiva testam-se as ocorrências dos fenômenos e a seleção da hipótese mais apropriada (GIL, 1994; DIAS & FERNANDES, 2000).
Segundo Dias & Fernandes (2000) a pesquisa baseada em método hipotético-dedutivo apresenta uma abordagem clara e precisa, visto que a partir da seleção do problema que se deseja estudar, adiciona-se a pesquisa fontes de conhecimentos sobre o assunto, e após esta fase de preparação, o pesquisador inicia a etapa de observação, na qual, ele testa os modelos simplificados propostos em um determinado aspecto. Em seguida, hipóteses são formuladas baseadas nas descrições observadas, sendo utilizadas para elaboração de prognósticos, e estes poderão ser comprovados ou não por intermédio de testes, procedimentos, experimentos, ou até mesmo observações mais elaboradas. Após a obtenção dos resultados dos experimentos, as hipóteses podem ser alteradas e com isso outro ciclo de raciocínio será iniciado, e caso não haja nenhuma discrepância entre os modelos propostos e os experimentos ou observações, teorias podem ser elaboradas sobre o assunto estudado.

LÓGICA ABDUTIVA


A lógica abdutiva rege o raciocínio abdutivo, e este está associado ao pensamento criativo, o qual permite a criação, alteração e expansão de um domínio de crenças compreendidas como um hábito. Em termos gerais, a mente criativa ao se deparar com problemas, associa os fatores com domínio de crenças disponíveis, e com isso, dúvidas e surpresas alicerçam na busca por hipóteses plausíveis que poderiam explicar ou solucionar tais problemas (GONZALEZ & HASELAGER, 2002).
Neste âmbito, segundo Peirce, os processos para este raciocínio abdutivo é o seguinte: o sentimento de dúvida ou de surpresa resultante de um problema alicerça o pensamento criativo, este sentimento de dúvida ou de surpresa estimulam a mente a buscar explicações em crenças bem estabelecidas ou abalar tais crenças, a ponto de estimular a mente a buscar e/ou formular crenças. Assim, hipóteses que busquem explicar os processos podem alterar a percepção da situação em estudo. Um exemplo desse raciocínio: um fato “C” surpreendente é observado, formula-se uma hipótese “A” para explicar, a hipótese “A” sendo verdadeira explica o fato “C”, sendo assim, suspeita-se que a hipótese “A” seja verdadeira. A inferência abdutiva não proporciona uma garantia absoluta sobre a validade das hipóteses, mas proporciona uma tentativa de elucidar a mente acerca das dúvidas geradas pela situação problema (GONZALEZ & HASELAGER, 2002).
  

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Esta pesquisa bibliográfica proporcionou um aprendizado acerca dos diferentes tipos de lógicas e a aplicabilidade para cada uma delas. Sendo a lógica, em termos gerais, a ciência dos raciocínios, a qual permite a formulação de vários raciocínios a depender do método que se deseja utilizar para alcançar a definição e/ou explicação de um fato. A lógica dedutiva parte de uma ideia geral para formular uma ideia particular; a lógica indutiva parte de uma ideia particular para formular uma ideia geral; a lógica hipotético-dedutiva busca a explicação para um problema a partir de hipóteses, que por inferência dedutiva, são testadas e selecionadas; e a lógica abdutiva associa-se ao pensamento criativo permitindo a criação, alteração e expansão de crenças.


CHALMERS, AF. O que é ciência afinal? Editora Brasiliense, 1993.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1997.

CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

CHECCHIA, MA. Considerações iniciais sobre lógica e teoria lacaniana. Psicologia USP, 15: 321-338, 2004.

DIAS, C & FERNANDES, D. Pesquisa e métodos científicos. Res Con Cien, 1-10, 2000.

FERRARI, AT. Metodologia da ciência. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.

GIL, AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

GONZALEZ, AEQ & HASELAGER, WFG. Raciociocínio Abdutivo, Criatividade e Auto-organização Raciociocínio Abdutivo, Criatividade e Auto-organização Abductive reasoning, creativity and self-organization. Cognitio, 22-31, 2002.

SILVEIRA, FL. A filosofia de Karl Popper e suas implicações no ensino da ciência. Cad Cat Ens Fís, 6 (2): 148-162, 1989.


sábado, 23 de abril de 2016

SESSÃO 10: POPE – Prontuário Orientado por Problemas e Evidências


 POPE – Prontuário Orientado por Problemas e Evidências

Folha de Frente

Nome do Paciente:  AMFN                                         Matrícula:

Data de Nascimento: 01/04/1977                                Sexo: (   )  Masc   ( x ) Fem


1- Observação Clínica Inicial

1.1- Dados do Exame Clínico


1.2- Lista de Problemas

Nome do Problema
Considerar certeza, síntese e relevância
Não Usar Siglas
Situação/Data

Ativo
Situação/Data

Resolvido/Inativo
01
Varizes Pélvicas
27/03/2016

02
Dor e inchaço nas pernas e pés
27/03/2016

03
Síndrome da Tensão Pré-Menstrual
27/03/2016

04
Insuficiência Venosa Crônica
28/03/2016

A
Influenza

Inativo
B
Dengue

Inativo
C
Rubéola

Inativo
D
Catapora

Inativo
E
Sarampo

Inativo


1.3- Formulação Diagnóstica:

      Insuficiência Venosa Crônica

1.4- Planos:
                 
1.4.1 – Diagnóstico
1.4.2- Terapêutico
1.4.3 – Educacional

2- Notas de Evolução

S

O

A

P


3- Sumário de Alta

  

quinta-feira, 21 de abril de 2016

SESSÃO 10: Inferência sobre o exame complementar

Os discentes acreditam que a paciente possui Insuficiência Venosa Crônica, e para esta enfermidade, consideram que o exame complementar mais apropriado seria o Doppler ultra-som de ondas contínuas, visto que Saliba Júnior et. (2007) inferem para este exame a sensibilidade de 71%, especificidade de 87% e acurácia de 84%. Estes autores também afirmam o seguinte:

"A avaliação clínica dos membros inferiores na insuficiência venosa por si só não identifica os sistemas envolvidos ou os níveis anatômicos, sendo necessários exames complementares. Esses exames podem ser invasivos ou não-invasivos. Os invasivos, como flebografia e pressão venosa ambulatória, apesar de terem boa acurácia, trazem desconforto e complicações. Dentre os não-invasivos, destacam-se: Doppler ultra-som de ondas contínuas, fotopletismografia, pletismografia a ar e mapeamento dúplex. O Doppler ultra-som avalia a velocidade do fluxo sangüíneo de maneira indireta. A fotopletismografia avalia o tempo de reenchimento venoso, fornecendo um parâmetro objetivo de quantificação do refluxo venoso. A pletismografia a ar permite quantificar a redução ou não da capacitância, o refluxo e o desempenho da bomba muscular da panturrilha. O dúplex é considerado padrão-ouro dentre os não-invasivos, porque permite uma avaliação quantitativa e qualitativa, fornecendo informações anatômicas e funcionais, dando avaliação mais completa e detalhada dos sistemas venosos profundo e superficial" (pg. 267).

Referência:
SALIBA JÚNIOR, OA; GIANNINI, M; ROLLO, HA. Métodos de diagnóstico não-invasivos para avaliação da insuficiência venosa dos membros inferiores. J Vasc Bras, 2007, 6(3):267-276.

domingo, 17 de abril de 2016

SESSÃO 08: Reelaboração das fichas de anamnese e exame físico

FICHA CLÍNICA

Data: março de 2016       Horário/Turno: matutino

Identidade Pessoal
Nome: AMFN
Idade: 38 anos
Sexo: ( x ) Feminino     (  ) Masculino  (  ) Outro ________________
Raça/Etnia: (  ) Branca  (  )Negra  (  ) Amarela   ( x ) Parda   (   ) Indígena   (   ) Outra ____
Data de Nascimento: ___/____/_____
Naturalidade: Itabunense
Estado Civil: (   ) Solteiro    ( x  ) Casado   (   ) Viúvo    (   ) Divorciado (  ) Outro ______
Tipo Sanguíneo:
Religião: Cristã
Nome do pai:
(  ) Vivo    (   ) Falecido
Nome da mãe:
(   ) Viva     (   ) Falecida
Endereço: Fátima, Itabuna-Bahia
Cidade: Itabuna
Bairro: Fátima
Telefone: 

Dados Socioeconômicos, culturais e psicológicos:
(   ) Pensionista    ( x  ) Não pensionista
Ocupação: Dona de casa
Categoria de Ocupação:
(   ) Empregado      (   ) Empregador   ( x ) Autônomo  (  ) Outro
Escolaridade:
Crenças Religiosas: Cristã
Atividade Física: Não pratica                                           Frequência: Não há
Sono: (   ) Diurno   ( x ) Noturno   (  ) Tranquilo   (  ) Utiliza Recursos  (  ) Insatisfatório

Antecedentes Patológicos Pessoais:
( x )  Sarampo                          (   )Bronquite                 (   ) Diabetes
(   )  Difteria                              (   ) Alergia                    (   ) Reumatismo
x  )  Rubéola                            (   )Asma                       (   )  Hipertensão Arterial
(   )  Febre Tifóide                     (   ) Parasitismo            (   ) Apendicite
x )   Influenza                          (   ) Poliomelite
(   )  Sinusite                             (   )Tuberculose            (   ) Psicopatias
(   )   Amidalite                          (   )Sífilis                       (  x ) Dengue
x ) Catapora
Outros: Varizes pélvicas e Síndrome da Tensão Pré-Menstrual

História Ginecobstétrica
Menarca (Idade) :_______
Parto 3  Prematuro Não   Vivo Sim
Normal ( x )  Cesáreo ( )
Aborto Não    Espontâneo  (   ) Induzido (   )


Reação a medicamentos (especificar): Dipirona
Transfusão sanguínea prévia: Não
Traumatismos: Não
Operações (especificar): Não
Hospitalizações (causa): Não Tempo de Internação:_______
Imobilizações: da perna na infância

Antecedentes patológicos familiares:
No histórico familiar de enfermidades há reumatismo, hipertensão, câncer de colo de útero e varizes de membros inferiores

Hábitos Tóxicos:
(   ) Tabaco  (   ) Álcool   (   ) Café   (   ) Drogas ( x ) Outros = Relatou não ser fumante, nem fazer uso de bebidas alcoólicas. Raramente se alimenta de comidas gordurosas, não pratica atividades físicas, costuma ficar muito tempo em pé e usar roupas apertadas, que prejudicam a circulação sanguínea, e costumava fazer viagens longas de carro, onde há pouco espaço para as pernas.


 Horas diárias de trabalho:
Horas diárias de recreação:
Horas diárias de descanso/sono:

Alimentação:
( x ) Boa (saudável)
(    ) Regular
(   ) Ruim (Não saudável)

Eliminações:
x  ) Adequada    (  ) Continência  (  ) Incontinência

Imunizações:
   Tétano
   Difteria
   Coqueluche
   Poliomielite
   Sarampo
   Rubéola
   Caxumba
   Gripe
   Hepatite B
   Haemophilus influenzae do tipo B
   Vacina pneumocócica
X   Outra Não informado

Dados Habitacionais
X   Alvenaria
   Taipa
   Outros __________________

X   Piso de cerâmica
   Piso de barro
   Piso de cimento
    Terra

   Água de cisterna/poço
X  Água encanada
            Outras _______________________
Teto:
        Telha
        Concreto
        Gesso
X        Outro : Não informado

História da Enfermidade Atual:
Queixa Principal e correlacionadas:
Sente dores e peso nas pernas, inchaço nas pernas, tornozelo e na parte superior dos pés e há pouco tempo passou a sentir dores na parte superior da   coxa. Além disso, sente formigamento nas pernas, tremores nas mãos, queimação nas pernas e pés, câimbras musculares, pernas inquietas e fadiga nas mesmas. Quanto a estes sintomas, relatou senti-los há alguns anos, mas não reparou nenhuma mudança em seus hábitos de vida que pudessem provocar tais sintomas. As dores e inchaço são frequentes, durante todo o dia e ocorrem sempre no mesmo lugar, porém se intensifica quando fica muito tempo em pé, ao caminhar, subir escadas, ou fazer esforço físico e menos intensas ao suspender essas atividades e em decúbito. Há sensação de alívio na e diminuição do inchaço ao elevar os membros inferiores. Já os outros sintomas são mais recorrentes. Atualmente, as unhas dos pés passaram a ficar quebradiças. 

Início: Há alguns anos
Duração:As dores e inchaço são frequentes, durante todo o dia e ocorrem sempre no mesmo lugar
Frequência: se intensifica quando fica muito tempo em pé, ao caminhar, subir escadas, ou fazer esforço físico e menos intensas ao suspender essas atividades e em decúbito. Há sensação de alívio na e diminuição do inchaço ao elevar os membros inferiores
Localização da dor:Sente dores e peso nas pernas, inchaço nas pernas, tornozelo e na parte superior dos pés e há pouco tempo passou a sentir dores na parte superior da   coxa
Intensidade da dor (de  0 à 10) : ______________________________________________
Início da dor (desde quando?): Há alguns anos
Características da dor:
( x ) Irradiante
(   ) Local
(   ) Superficial
(   ) Profunda
(   ) Queimação
(   ) Pontada
(   ) Peso
(   ) Pulsátil

Fatores/hábitos que pioram
quando fica muito tempo em pé, ao caminhar, subir escadas, ou fazer esforço físico  

Fatores/hábitos que melhoram:
menos intensas ao suspender essas atividades e em decúbito

Intolerância ao calor: (  ) Não   (    ) Sim
Unhas quebradiças:  (  ) Não (  x ) Sim
Uso de tratamento: ( ) Não ( x ) Sim
Qual?
Faz uso regular de Perivasc (medicação para dores nas pernas), Gamaline (para tratamento da Tensão Pré Menstrual), as duas medicações receitadas pela ginecologista. Além disso, faz uso irregular de Diclofenaco Dietilamônio (para alívio de inchaço e dores nas pernas).

Uso de terapias complementares: ( x ) Não (  ) Sim
Qual? ________________________________
Diagnósticos prévios: ( x  )Não  (   ) sim
 Qual? __________________________________________



DADOS DO EXAME FÍSICO
 Sinais Vitais
Pressão Arterial: Normal
Frequência Cardíaca: Normal
Pulso Radial: _____________
Frequência Respiratória: Normal
Temperatura: Normal

Medidas Antropométricas
Peso: 54 kg
Altura: 1,56 cm
IMC: 22,19

Estrutura Corporal : (  )  brevilíneo   ( x ) normalíneo  (   ) longilíneo
Simetria: ( x ) Sim  (  ) Não
Estado de Nutrição : (  ) Subnutrição   ( x ) Nutrição  (  ) Obesidade 
Postura: ( x ) Ereta  (  ) Relaxada 
Higiene: ( x ) Limpo  (   ) Arrumado   (  ) Sujo   (   ) Desarrumado
Nível de Consciência:
x ) Acordado  (   ) Alerta   (   ) Consciente   
(   ) Letárgio  (   ) Obnubilado  (   ) Coma  
Discurso:
(   ) Moderado   (  x ) Fluente   (   ) Comunicativo
(   ) Disfonia  (   ) Silencioso  (   ) Lento e monótono  (   ) Não comunicativo
Orientação: Normal
(  ) Tempo   (   ) Local   (   ) Pessoa
Estado Emocional:
(   )Depressão  (   ) Euforia  (   )Ansiedade   (   ) Medo  (   ) Irritabilidade  (   ) Raiva
(x ) Outro = Normal

Estado da pele: Não apresenta vermelhidão, prurido cutâneo, feridas, febre, desaparecimento de pelos nas pernas, sudorese excessiva ou intolerância ao calor, nem pele seca ou descamada. 
Lesões: Nunca sofreu ruptura de vasos sanguíneos
Distribuição de pêlos: ( x  ) Normal  (   ) Anormal _____________________________
Edemas: ( x ) Não   (  ) Sim  Local: ________________________________________
(   ) Cacifo discreto  (   ) Cacifo moderado   (   ) Cacifo Intenso  
Coloração da pele: Normal
Coloração das mucosas: Normal
Umidade: (  ) Sudorese   (   ) Mucosas desidratadas
Cicatrizes: ( x  ) Não  (   ) Sim  Local: _____________________________________
Hernias: ( x  ) Não  (   ) Sim Local : _______________________________________
Úlceras: (  x ) Não   (    )Sim  Local: _______________________________________
Aumento de circulação venosa: (   ) Não (   ) Sim
Erupções cutâneas: ( x  ) Não (  ) Sim
Varicosidades: (   ) Não ( x ) Sim Local: ___________________________________
Coloração dos leitos ungueais: _________________________________________
Estado dos linfonodos inguinais: ________________________________________
Dor a palpação dos linfonodos :(   ) Não   (   ) Sim
Pulso femoral: (   ) Normal  (   ) Reduzido   (   ) Ausente
Pulso poplíteo: (    ) Normal   (   ) Alargado/Exagerado    (   ) Diminuído
Pulso arterial pedioso: (   ) Presente   (   ) Ausente
Pulso tibial posterior: (   ) Presente   (   ) Ausente
Medida da parte anterior do pé: _______
Medida da menor circunferência acima do tornozelo:___________
Medida da maior circunferência da panturrilha: _______________
Medida da região média da coxa: ________________
Diferença nas medidas entre os dois lados: __________

Observações: 

Não apresenta vermelhidão, prurido cutâneo, feridas, febre, desaparecimento de pêlos nas pernas, sudorese excessiva ou intolerância ao calor, nem pele seca ou descamada. Nunca sofreu ruptura de vasos sanguíneos, nem se submeteu a cirurgias, relatou apenas ter imobilizado uma perna na infância.

Diagnóstico Prévio:
Não há

Diagnóstico atual:
Insuficiência Venosa Crônica